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06-12-2011

Empresa criada na UA diagnostica com rigor doença de Alzheimer.


A Universidade de Aveiro tem uma empresa associada ao Centro de Biologia Celular que faz a despistagem da doença de Alzheimer. A ...

A Universidade de Aveiro tem uma empresa associada ao Centro de Biologia Celular que faz a despistagem da doença de Alzheimer. A “2CTech” é uma spin-off do centro de biologia celular da Universidade de Aveiro, que através de testes neuroquímicos avalia três biomarcadores neurológicos, identifica pacientes com aquela doença neurodegenerativa, diagnosticando-a e distinguindo-a de outros tipos de demência.

Os serviços da 2CTech na área da DA vão ainda mais longe: identificam que pacientes com deficiência cognitiva leve desenvolverão a doença e avaliam a predisposição genética de qualquer pessoa para desenvolver essa patologia.

As investigadoras Odete Cruz e Silva (na foto), coordenadora do CBC, e Margarida Fardilha, coordenadora do Laboratório de Transdução de Sinais do CBC, fundadoras da 2CTech em fevereiro de 2011, explicam que através da avaliação neuroquímica de amostras de líquido cefalorraquidiano, recolhidas por punção lombar, monitorizam alterações moleculares e bioquímicas que ocorrem a nível cerebral, nomeadamente pelo estudo dos biomarcadores beta amilóide, proteína tau e proteína tau fosforilada.

A precisão do diagnóstico, através da análise dessas alterações, depende da fase da doença. «Se estiver num período muito precoce, em que os pacientes apresentam as primeiras falhas de memória, pode haver um pouco mais de dúvida», explica a Prof. Odete Cruz e Silva. As incertezas desaparecem com a repetição do teste «seis meses ou um ano depois de efetuado o primeiro exame para confirmar se é DA ou não».

Por outro lado, «se for num quadro clínico muito diferente em que o paciente, por exemplo, já tem sinais de demência há alguns anos e não se sabe se tem ou não DA, então este diagnóstico é uma ferramenta extremamente útil para tirar essa dúvida», explica a investigadora. O diagnóstico precoce apresenta várias vantagens. A investigadora diz que «sabendo que o paciente tem essa patologia ele pode ser devidamente medicado». E a terapia, a partir de um exame positivo, pode ser direcionada especificamente para a DA. Assim, «o diagnóstico é útil não só como diagnóstico mas também para monitorizar os efeitos das terapias no doente e otimizá-las».

Todos os pedidos de exames que chegam à empresa têm de ser exclusivamente requisitados por médicos especialistas, normalmente neurologistas, e são estes que enviam as amostras, quer de líquido cefalorraquidiano, quer de sangue dos doentes pelo qual, através de um processo denominado genotipagem, é também possível à 2CTech avaliar as mutações genéticas e a predisposição individual para a DA.

A empresa já está no encalce de outras doenças neurodegenerativas como a distonia e a Doença de Parkinson.


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